Dicas para economizar em viagem de 15 dias pela Ásia

Introdução

Viajar pela Ásia foi uma das experiências mais intensas e transformadoras da minha vida. Durante três meses, percorri países como Tailândia, Vietnã, Camboja, Indonésia e Malásia — cada um com sua cultura vibrante, sabores únicos e paisagens de tirar o fôlego. Mas, para que essa jornada fosse possível, precisei planejar com cuidado cada etapa e tomar decisões inteligentes que me permitissem economizar sem abrir mão das experiências mais autênticas.

Minha motivação era clara: conhecer o continente asiático de forma profunda e verdadeira, e não apenas como turista. Eu queria viver como os locais, me conectar com pessoas do mundo todo e, claro, manter meu orçamento sob controle. Como mochileira, cada centavo economizado significava mais dias na estrada, mais histórias para contar e mais liberdade para explorar.

Neste artigo, compartilho exatamente como consegui economizar em cada parte dessa viagem — desde o planejamento inicial até as refeições do dia a dia e as atrações que escolhi visitar. Todas as dicas que você vai encontrar aqui são baseadas na minha experiência pessoal, testadas e aprovadas durante a minha jornada. Se você sonha em conhecer a Ásia sem gastar uma fortuna, continue lendo: aqui tem muita dica prática que pode fazer toda a diferença na sua próxima aventura.

Planejamento e Preparativos

Antes mesmo de colocar a mochila nas costas, comecei a economizar durante a fase de planejamento da viagem — e posso dizer com certeza que essa etapa foi essencial para que tudo desse certo financeiramente.

Pesquisa de passagens aéreas com antecedência e alertas de preço

A primeira grande economia veio com a passagem aérea do Brasil para a Ásia. Comecei a pesquisar com pelo menos quatro meses de antecedência, usando sites como Skyscanner e Google Flights. Configurei alertas de preço para as rotas que mais me interessavam (principalmente São Paulo–Bangkok e São Paulo–Kuala Lumpur) e fui acompanhando as variações quase diariamente. Quando surgiu uma promoção relâmpago para Kuala Lumpur com escala em Dubai, comprei sem pensar duas vezes — paguei cerca de 40% menos do que a média normal da rota. Ter essa flexibilidade nas datas e nos destinos me ajudou muito a economizar.

Escolha da melhor época para viajar (evitar alta temporada)

Outro fator que pesou no orçamento foi a escolha da época da viagem. Evitei os meses de férias escolares e feriados locais, especialmente o Ano Novo Chinês, que costuma inflacionar os preços de hospedagem e transporte. Viajar entre março e maio (antes das monções) me garantiu preços mais baixos e uma experiência mais tranquila. Além disso, com menos turistas, tudo fica mais acessível e autêntico.

Documentação e vacinas: como evitar gastos desnecessários

Com relação à documentação, me informei com antecedência sobre os vistos exigidos por cada país e descobri que muitos oferecem isenção ou visto gratuito para brasileiros por períodos de até 30 dias. Isso me poupou tempo e dinheiro. Já em relação às vacinas, consultei o site da Anvisa e procurei um posto público de saúde — tomei a vacina contra febre amarela gratuitamente e emiti o Certificado Internacional de Vacinação, exigido em alguns países asiáticos. Evitei clínicas particulares e custos que muitos acabam tendo por falta de informação.

Seguro viagem: como encontrei a melhor opção custo-benefício

Não abri mão do seguro viagem, mas fiz uma boa pesquisa para encontrar algo acessível e eficiente. Usei comparadores como Seguros Promo e Real Seguro Viagem, e acabei optando por um plano intermediário que cobria emergências médicas, extravio de bagagem e assistência jurídica. Como viajei por vários países, escolhi um plano que não limitava a cobertura a uma única nação — e ainda consegui um desconto pagando à vista e usando um cupom promocional.

Transporte: Do Brasil à Ásia e Dentro do Continente

Transporte é um dos itens que mais pesam no orçamento de uma viagem longa, especialmente em um continente tão extenso como a Ásia. Felizmente, encontrei várias formas de reduzir esses custos, desde a passagem intercontinental até os deslocamentos internos entre cidades e países.

Como economizei na passagem internacional

Depois de semanas acompanhando os preços, comprei minha passagem para Kuala Lumpur por um valor bem abaixo da média. O segredo foi voar em dias menos concorridos (como terça ou quarta-feira), aceitar escalas mais longas e utilizar milhas acumuladas no cartão de crédito para abater parte do valor. Também avaliei voar para cidades com aeroportos mais movimentados e baratos, como Bangkok ou Singapura, e depois seguir de lá para o destino final — essa estratégia pode representar uma economia significativa.

Voos low-cost dentro da Ásia (AirAsia, Scoot, VietJet, etc.)

Na Ásia, as companhias aéreas low-cost são um verdadeiro tesouro para quem viaja com orçamento apertado. Usei bastante a AirAsia, VietJet e Scoot para me deslocar entre países por preços inacreditáveis — cheguei a pagar menos de 20 dólares por um voo de Bangkok para Hanói. A dica é comprar com antecedência, evitar bagagem despachada (levei só uma mochila de bordo) e ficar atento às taxas escondidas, como marcação de assento ou embarque prioritário, que eu sempre dispensava.

Trens, ônibus noturnos e caronas (experiência com apps como Grab ou Blablacar local)

Nos trajetos terrestres, optei por trens e ônibus noturnos, que além de serem mais baratos, me permitiam economizar com uma noite de hospedagem. Os ônibus “sleeper” no Vietnã, por exemplo, são super comuns e confortáveis — quase uma cama sobre rodas. Também utilizei apps locais como o Grab, que é uma alternativa ao Uber em vários países do Sudeste Asiático, com preços mais baixos e opção de dividir o trajeto com outros passageiros. Em alguns trechos menores, cheguei a pegar caronas organizadas por viajantes via grupos no Facebook ou apps como Blablacar.

Deslocamentos urbanos: preferindo metrô, caminhadas e bicicletas

Nas cidades grandes, sempre priorizei o transporte público. O metrô de Bangkok, por exemplo, é moderno, barato e cobre boa parte da cidade. Em outras cidades menores, como Luang Prabang (Laos) ou Ubud (Bali), a melhor forma de explorar era caminhando ou alugando bicicleta. Além de economizar, essas opções me colocavam em contato direto com o ritmo local e revelavam detalhes que eu jamais veria passando de táxi ou tuk-tuk.

Hospedagem

Escolher onde dormir foi uma das partes mais importantes do planejamento, tanto pelo impacto no orçamento quanto pela qualidade da experiência. Durante minha viagem pela Ásia, testei diferentes tipos de hospedagem e aprendi na prática que é possível gastar pouco sem abrir mão do conforto — e ainda fazer amizades pelo caminho.

Hostels com bom custo-benefício (nomes e localizações específicas)

A maior parte da viagem eu fiquei em hostels, não só pelo preço acessível, mas também pelo ambiente social. Em Bangkok, por exemplo, o Here Hostel oferecia café da manhã incluso, camas confortáveis e uma área comum animada por menos de 10 dólares a diária. Já em Hanói, fiquei no Little Charm Hanoi Hostel, que parecia um hotel boutique, com piscina e café da manhã por menos de 8 dólares. Uma dica valiosa: ficar em hostels um pouco afastados das áreas super turísticas geralmente sai mais barato, e o transporte até os pontos principais é fácil e econômico.

Work exchange e voluntariado em troca de hospedagem

Em alguns destinos, aproveitei plataformas como Workaway e Worldpackers para fazer voluntariado em hostels e guesthouses. Em Ubud (Bali), trabalhei ajudando na recepção de um hostel por algumas horas por dia e, em troca, recebi hospedagem gratuita, além de refeições simples. Essas experiências não só reduziram meus custos, mas também me conectaram com moradores locais e outros viajantes de forma muito mais profunda.

Plataformas que me ajudaram a economizar (Booking, Hostelworld, Couchsurfing)

Sempre comparava os preços entre Booking e Hostelworld antes de reservar. Em alguns casos, os valores diferiam bastante ou ofereciam condições especiais, como cancelamento grátis. Também usei Couchsurfing em cidades menores ou menos turísticas, onde a comunidade ainda é bem ativa — como em Chiang Mai, na Tailândia. A experiência de ficar na casa de moradores foi enriquecedora e totalmente gratuita.

Dicas para conseguir os melhores preços em reservas

Aprendi que reservar com alguns dias de antecedência (mas não com muita!) me dava acesso a tarifas de última hora mais baixas. Também valeu a pena olhar os sites direto dos hostels — muitos oferecem descontos para reservas diretas. Em algumas situações, negociar pessoalmente na recepção, principalmente em baixa temporada, resultou em preços ainda melhores. E sempre que possível, viajei com uma pequena toalha e cadeado próprios, evitando pagar extras por itens simples.

Alimentação

Comer bem e barato na Ásia é totalmente possível — e, na verdade, foi uma das partes mais prazerosas da viagem. Cada país tinha sabores únicos, e em vez de gastar em restaurantes turísticos, mergulhei de cabeça na culinária local de rua. Além de economizar, tive acesso a pratos autênticos, preparados com ingredientes frescos e cheios de personalidade.

Comer como local: mercados de rua, refeições em barracas e restaurantes populares

As melhores refeições da minha viagem vieram de mercados de rua e barracas simples. Em Bangkok, experimentei meu primeiro Pad Thai feito na hora por apenas 1,50 dólar. No Vietnã, o Banh Mi (sanduíche vietnamita) custava menos de 1 dólar e era delicioso. Em Penang, na Malásia, os hawker centres eram verdadeiros paraísos gastronômicos onde eu comia pratos típicos como laksa ou nasi lemak por valores entre 2 e 3 dólares. Comer onde os locais comem é a regra de ouro — comida boa, barata e segura.

Evitar armadilhas para turistas

Evitei restaurantes com cardápios em inglês brilhante e garçons chamando na porta. Quando via muitos estrangeiros e poucos locais, já sabia que o preço seria mais alto e a comida menos autêntica. Uma estratégia que funcionava bem era observar onde os moradores faziam fila, especialmente no horário de almoço — esses lugares geralmente ofereciam comida fresca e com preços justos.

Cozinhar no hostel (quando possível)

Alguns hostels ofereciam cozinha compartilhada, o que foi ótimo para preparar refeições simples como massas, saladas ou café da manhã mais reforçado. Quando encontrava mercados locais com ingredientes frescos e baratos, aproveitava para cozinhar e economizar. Em Ubud, por exemplo, fiz amizade com outros viajantes e dividíamos as compras para preparar jantares coletivos. Além de reduzir gastos, esses momentos rendiam ótimas conversas e trocas culturais.

Exemplos de pratos baratos e deliciosos que comi em cada país

Tailândia: Pad Thai, Som Tam (salada de mamão verde), Khao Man Gai (arroz com frango) – todos por menos de 2 dólares.

Vietnã: Pho (sopa de macarrão), Banh Mi, Com Tam (arroz quebrado com carne grelhada) – entre 1 e 2 dólares.

Camboja: Amok (prato de peixe no leite de coco), vendido por cerca de 3 dólares em restaurantes locais.

Indonésia: Nasi Goreng (arroz frito) e Mie Goreng (macarrão frito) – refeições completas por menos de 2 dólares.

Malásia: Nasi Lemak (arroz com leite de coco e acompanhamentos), Char Kway Teow (macarrão frito picante) – pratos deliciosos por preços igualmente acessíveis.

Passeios e Atividades

Descobri que é totalmente possível aproveitar o melhor de cada destino na Ásia sem comprometer o orçamento. Com um pouco de pesquisa e flexibilidade, participei de atividades incríveis — muitas delas gratuitas — e evitei pagar caro por experiências que podem ser vividas de forma mais autêntica.

Aproveitando atrações gratuitas e baratas (templos, trilhas, festivais locais)

Boa parte das atrações mais marcantes da Ásia são de acesso gratuito ou custam muito pouco. Visitei templos incríveis como o Wat Pho, em Bangkok, e o Boudhanath Stupa, em Katmandu, pagando o equivalente a menos de 2 dólares. Em lugares como Ubud (Bali), fiz trilhas gratuitas em meio a arrozais, como a famosa Campuhan Ridge Walk. Também tive a sorte de estar no Vietnã durante o Festival do Meio Outono e participei das celebrações locais, tudo de forma gratuita e super imersiva. Caminhar, observar e viver o cotidiano local é uma das formas mais ricas (e econômicas) de viajar.

Ingressos com desconto, city cards e grupos de WhatsApp/Facebook para mochileiros

Antes de comprar ingressos, sempre procurava descontos em sites como Klook ou GetYourGuide — consegui entradas para parques e atrações com até 30% de economia. Em algumas cidades, como Singapura e Kuala Lumpur, existem city cards que oferecem entrada em várias atrações por um valor único. Outra tática que funcionou muito bem foi participar de grupos de mochileiros no WhatsApp ou Facebook. Lá, os viajantes compartilham promoções, códigos de desconto e até formam grupos para dividir o custo de passeios privados.

Troca de experiências com outros viajantes para descobrir passeios econômicos

As conversas nos hostels sempre rendiam dicas preciosas. Foi assim que descobri o passeio de barco gratuito em Bangkok, usando as balsas públicas no rio Chao Phraya. Em Siem Reap, troquei informações com outros viajantes e descobri a melhor forma de visitar Angkor Wat com um tuk-tuk compartilhado, economizando bastante. Essas trocas espontâneas valem mais do que qualquer guia impresso — e geram conexões incríveis.

Como evitei gastos excessivos com agências e tours pagos

Fui bem seletiva com os passeios pagos. Sempre que possível, preferi fazer tudo por conta própria ou com pequenos grupos autônomos. Por exemplo, em Bali, aluguei uma scooter por conta própria para visitar templos e praias, em vez de pagar um tour guiado. Também optei por free walking tours nas grandes cidades — que funcionam no sistema de gorjeta — e me deram uma visão local muito mais interessante. Quando precisei contratar uma agência (como para visitar ilhas remotas ou fazer trekkings com segurança), pesquisei muito antes de fechar e sempre negociei o preço.

Compras e Souvenires

Viajar pela Ásia é uma tentação para quem gosta de artesanato, tecidos, especiarias e lembrancinhas. Mas com espaço limitado na mochila e um orçamento enxuto, precisei aprender a escolher bem o que valia a pena comprar — e, claro, como pagar menos por isso.

Como resisti a compras impulsivas

No começo da viagem, era difícil ver tantos mercados coloridos e não querer levar tudo. Mas com o tempo, percebi que cada compra desnecessária significava menos espaço na mochila e mais peso nas costas. Então comecei a me perguntar: isso vai ter utilidade real pra mim ou vai virar só mais um enfeite guardado? Quando a resposta era incerta, eu deixava pra depois — e, na maioria das vezes, nem sentia falta. Fotografar os produtos e os mercados virou uma forma de guardar a memória sem gastar.

Souvenires úteis e significativos (roupas locais, itens de uso pessoal)

Passei a priorizar compras que fossem úteis durante a própria viagem. Em Chiang Mai, comprei uma calça de algodão leve estampada, que além de linda, foi ótima para os dias quentes e respeitava o código de vestimenta de templos. Também adquiri uma necessaire artesanal no Vietnã que uso até hoje, além de temperos locais que cabiam na bagagem e renderam bons presentes quando voltei. Presentes úteis e simbólicos sempre são mais valorizados — e não precisam ser caros.

Negociação em mercados locais

Barganhar faz parte da cultura de muitos países asiáticos, e encarei isso como uma troca divertida. Nos mercados do Camboja e da Tailândia, negociar o preço era esperado, e os vendedores até sorriam quando a gente começava a pechinchar. Aprendi a oferecer metade do preço inicialmente, sempre com educação e bom humor. Às vezes não dava certo, mas na maioria das vezes, consegui descontos de 20% a 40%. E o mais importante: nunca insisti demais por algo que eu sabia que não precisava.

Evitar armadilhas para turistas

Algumas lojas e feiras superturísticas inflacionam os preços porque sabem que muitos turistas não comparam. Por isso, evitava comprar nas primeiras barracas e pesquisava antes. Também fiquei atenta a produtos “industriais” vendidos como artesanato. Quando queria algo realmente feito à mão, perguntava sobre a origem, observava o processo (em alguns vilarejos era possível ver os artesãos trabalhando) e, se possível, comprava direto com os produtores. Isso me deu mais segurança de que estava apoiando o comércio local de verdade — e ainda economizando ao cortar intermediários.

Dicas Extras que Fizeram Diferença no Orçamento

Além das escolhas mais óbvias, como onde dormir ou o que comer, alguns hábitos e ferramentas foram fundamentais para manter meu orçamento sob controle. Pequenos detalhes que, somados, fizeram uma grande diferença no total da viagem — e que com certeza eu repetiria nas próximas.

Apps de viagem que me ajudaram a controlar os gastos

Logo nos primeiros dias, percebi que precisava registrar cada gasto, por menor que fosse. Usei o aplicativo Trail Wallet (disponível em iOS) para acompanhar meu orçamento diário por país. Também testei o TravelSpend, que funciona offline e permite categorizar despesas, o que me ajudava a visualizar onde eu estava gastando mais. Ter esse controle me deu clareza para fazer ajustes rápidos e evitar surpresas desagradáveis.

Além disso, o Maps.me e o Google Maps offline me ajudaram a evitar deslocamentos desnecessários e economizar em transporte, e o Splitwise foi ótimo para dividir despesas com outros viajantes, especialmente em passeios ou quando cozinhávamos juntos no hostel.

Uso de cartão sem IOF, contas globais ou dinheiro vivo

Para evitar taxas abusivas, levei comigo uma conta global (usei Wise e também testei Nomad), que me permitia sacar dinheiro local com tarifas muito menores que as de cartões tradicionais. Também utilizei um cartão pré-pago internacional sem IOF para pagamentos diretos, o que resultou em economia real a longo prazo.

Sempre levava um pouco de dinheiro vivo em dólar, que trocava por moeda local em casas de câmbio recomendadas por outros viajantes — geralmente mais vantajosas que as do aeroporto. A combinação entre cartão, conta digital e dinheiro vivo me deu flexibilidade e segurança.

Como lidei com imprevistos sem estourar o orçamento

Imprevistos acontecem — e ter uma reserva para isso foi essencial. Em certa ocasião, perdi um ônibus noturno no Vietnã por erro de horário, e precisei pagar uma diária extra em um hostel e remarcar o transporte. Como eu sempre deixava uma margem no orçamento (algo em torno de 10% para emergências), esse tipo de situação não virou um pesadelo financeiro.

Também tive um problema dentário em Chiang Mai, e precisei de atendimento. Felizmente, já tinha seguro viagem com boa cobertura e pude ser atendida rapidamente sem gastar um centavo. Aprendi que não dá pra economizar em tudo — certos cuidados são investimentos, não gastos.

Conclusão

Ao longo dessa viagem pela Ásia, percebi que economizar não significa viver com menos, mas sim viver com mais consciência. Planejar com atenção, fazer escolhas estratégicas e estar aberta a novas formas de viajar me permitiu explorar cinco países com profundidade, sem abrir mão de conforto, segurança ou autenticidade.

Entre as estratégias que funcionaram melhor para mim, estão: pesquisar passagens com antecedência e flexibilidade, aproveitar hostels bem localizados e com bons serviços, mergulhar na culinária de rua, usar plataformas de voluntariado, controlar os gastos com apps e adotar uma mentalidade prática nas compras. Com isso, consegui estender a viagem, fazer amizades inesquecíveis e colecionar memórias que não cabem em uma planilha de orçamento.

Economizar em cada etapa não comprometeu a qualidade da experiência — ao contrário, me fez sair da zona de conforto, interagir mais com os locais e descobrir formas criativas de aproveitar cada lugar ao máximo.

Se você sonha em viajar, mas acha que não tem dinheiro suficiente, minha experiência é a prova de que é possível sim. Com planejamento, disposição para aprender no caminho e um olhar atento para as oportunidades, viajar bem gastando pouco é uma realidade acessível.

🌍✈️ E agora quero saber de você: já fez uma viagem econômica que te marcou? Tem dicas para compartilhar? Deixe seu comentário aqui embaixo, compartilhe este post com quem está planejando mochilar ou me conte como você economizou nas suas aventuras. Vamos trocar experiências e continuar inspirando uns aos outros a descobrir o mundo sem precisar gastar uma fortuna!

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